A fim de alcançar novos estágios na obtenção de direitos e na ratificação de espaços sociais menos estratificados para a classe feminina, faz-se necessário estudar e conceber o fazer político organizado. Como feministas de raiz no século XXI, enfrentamos inúmeros retrocessos e duros ataques daqueles que opõem-se à total emancipação da classe feminina. Não obstante, quanto mais atomizadas estivermos, mais vulneráveis tornamo-nos.
A solidão política trata-se de uma dentre as incontáveis estratégias de supressão daqueles que integram movimentos sociais emancipatórios. Assim, tal tática que em nós incorpora-se através da socialização feminina e das concepções oriundas da hostilidade horizontal, mantêm-nos politicamente frágeis e desarticuladas. Faz-se necessário conceber o agrupamento estratégico a fim de sobreviver factual e politicamente em um cenário hostil.
A interação política, afetiva, intelectual e sororática com outras mulheres, trata-se de uma procedência verdadeiramente revolucionária. Não esqueçam-se: na estrutura patriarcal nos é ensinado a demonizar outras mulheres, porque toda modificação no tecido social ocorre a partir da coletividade. Sigamos unidas.
Só uma nota: nós brasileiros somos considerados "não-ocidentais"(non-western). Descobri isso recentemente num fórum de geopolítica enquanto procurava dados sobre Império…