O amor… este belo, desejável e sublime sentimento… trata-se de unanimidade no interior do imaginário popular. É-nos perceptível, através de parentes e suas afirmações inoportunas, a naturalidade expressa quando uma criança denomina-se “parceira amorosa” de outra. Ademais, as frequentes fantasias a respeito de príncipes repletos de bravura, os quais salvam clementes e sensíveis princesas. Por intermédio da produção cultural direcionada ao público infantil, exibe-se a glorificação do romance, dos beijos e do enlace entre mulheres e homens.
Dentre as mais pueris séries animadas, fomenta-se a concepção de um relacionamento amoroso tal sinônimo de perfeição, louvor e “felicidade duradoura”. Crescemos a assistir a inócua e humilhada Cinderela, obter o instante de glória ao alcançar o “relacionamento amoroso irrepreensível”. Recordamo-nos da princesa Aurora a ser liberta de um sono infindável, por conta de um príncipe e seu “beijo de amor verdadeiro”. Emocionamo-nos com ocorrências grotescas, tal àquela vivenciada por Ariel. A princesa sereia a qual abandonara a família, deixara para sempre o lar, realizara um pacto no qual penhorara a própria voz e cauda, tão somente, para adquirir o “amor” de um homem.
Filmes, músicas, séries animadas… todos, a lançar-nos uma única sentença: “Tu, menina, somente serás feliz e completa, se estiveres em companhia de um homem.”
Amor, Mulheres e Família
Usualmente, as interações sociais primárias ocorrem no seio da família. Sob a tutela de ancestrais ou cuidadores, é-nos revelado um estilo de vida; as concepções de bem e mal, e ademais, o amor. Não somente o famigerado Eros, contudo, o fraterno. Desde a infância, o cérebro humano assimila padrões e referências às mais diversificadas situações. A forma tal a família doutrina, verbal e não verbalmente, a respeito de sentimentos tais: amor, ódio e compaixão, hão de influenciar-nos a percepção para sempre.
Diversas mulheres desenvolveram-se em contextos familiares tóxicos. Ambientes nos quais vigoram a violência doméstica, pressões psicológicas e abusos, são corriqueiros entre as famílias brasileiras. Quantas crianças cresceram a contemplar suas mães submissas serem agredidas pelos maridos sem que jamais reajam ou partam? Quantas meninas foram coagidas a beijar, abraçar ou manter algum contato físico com parentes do sexo masculino? Quantas, ainda anterior à adolescência, fora submetida à comentários a respeito de como “dariam trabalho” ou deveriam firmar matrimônio com homens ricos, para que fossem financeiramente sustentadas?
Em Brasil, imenso contingente de meninas fora abandonado por seus progenitores masculinos, ou conviveram com pais ausentes, adúlteros ou dissimulados. Uma referência paterna negativa, estereotipada e extremamente machista, afeta negativamente mulheres e seus subconscientes. A ausência de um modelo masculino saudável e a carência afetiva, pode conduzir mulheres inconscientemente a optarem por parceiros mais velhos. Pois, neles enxergarão a figura de segurança, apoio e compreensão que jamais enxergaram em seus próprios pais.
O perigo intensifica-se, quando trata-se de relacionamentos entre adolescentes e homens adultos. As culturas do estupro e pedofilia possuem profundas raízes na sociedade. Homens são socialmente incentivados a buscarem por mulheres cada vez mais jovens, objetificando corpos infantis e púberes de maneira doentia e prejudicial. Um número considerável, utiliza-se da persuasão e influência sobre as adolescentes, para manipulá-las. Levando-as a tomarem decisões perigosas, desrespeitarem seus próprios corpos, submeterem-se e, futuramente, entregarem-lhes a gestão de suas vidas. Uma modalidade de relacionamento particularmente abusiva.
“Ele sempre trata-se daquele homem mais velho gentil, interessante e inteligente… o típico “cara legal”. Nenhum rapaz de sua idade consegue compreender-te como ele. Quando estás à seu lado, tu te sentes adulta, especial e importante. Ele, por vezes, trata-se do homem o qual atrai meninas interessadas em conhecimento acadêmico, literatura e boa música, o famigerado “cult”. Contudo, pode vir a simplesmente possuir o semblante confiante e cuidadoso que sempre procuraste e jamais encontraste. Inicialmente, é um príncipe. Como sempre sonhaste, “não és como as outras meninas” — ele diz. Tu te convences, envaideces e fazes tudo o que ele sugere. Afinal, és diferente e especial. Que importa se ele está pedindo que mintas para teus pais? Ou fiquem à sós em seu carro? Que importa se ele sugere-te um anal quando ainda estás tão insegura quanto ao corpo e seus próprios desejos? Que importa? Afinal, ele é um príncipe, não é mesmo? Nunca magoar-te-ia. Não é como os outros rapazes. Sempre estaria ali. E ademais, és especial, diferente das outras. És esperta, sim? ”
Narrativas tais, usualmente culminam em abusos, traumas, estupros e possivelmente… assassinatos. A sociedade culpabiliza crianças e adolescentes por caírem nas garras de agressores e inocenta homens adultos por seus atos. A empatia favorece o sexo masculino; ao feminino, resta somente o medo, a culpa e a vergonha.
Convenções sustentadas por uma sociedade patriarcal, sexista e opulenta em estereótipos de gênero, tornam o âmbito emocional extremamente pernicioso. Relacionamentos heterossexuais tornaram-se tão nocivos, ao ponto de pesquisas comprovarem que uma parcela das mulheres casadas somente sente-se intensamente feliz após a morte de seus respectivos parceiros. O amor deve aprisionar-nos ao ponto de somente experimentarmos uma felicidade plena após a morte de outro ser humano? O quão adoecidos são os conceitos que tangem relacionamentos amorosos em nossa sociedade?
Ademais, vigora enquanto condição primordial, a criação a qual recebemos. Comumente, meninas mantêm intensivo contato para com suas mães, cuidadoras ou avós. Dialogar a respeito de afetividade e sexualidade com progenitores masculinos, trata-se de enorme tabu social. Geralmente, a classe feminina é vitimada por uma formação familiar opulenta em sexismo. Assimilam a submissão e passividade tal regra geral em relacionamentos heterossexuais. Ao perpetuarem tais convenções, suscitam um terrível ciclo vicioso. A sociedade produz meninas excessivamente sentimentais, frágeis e “românticas”, tornando-nas vulneráveis à homens predatórios.
A socialização feminina trata-se de um processo brutal de desconstrução emocional, social e mental ao qual, há séculos, mulheres são submetidas. Cabe a sociedade aniquilar a fêmea em sua própria essência humana; requer fragmentá-la em seu íntimo. Subvertê-la, podando aspectos ríspidos, incisivos, insubmissos ou auto-defensivos. Torná-la condescendeste; subserviência instalada à força. Transformar uma fêmea em mulher, é destruí-la em todas as guardas. Torná-la frágil em essência, quebra-la e reconstruí-la, demasiadas vezes. Mulher é um humano fragmentado.
Ensinam-nos que mulheres são naturalmente frágeis, delicadas e carentes. A desenvoltura de uma possível autonomia, é-nos podada. Devemos “comportar-nos tais mocinhas”, enquanto meninos usufruem da liberdade a qual em muito, almejamos. Doutrinam-nos para crer na necessidade de validação e proteção masculinas. Afinal, somente assim, cresceremos e desenvolveremos alguma aspiração. No interior de um processo ritualístico, preparam-nos ao enlace masculino e o enquadramento social por este suscitado. Uma carência afetiva a qual, teoricamente, poder-se-á suprir somente por um homem, é forçosamente instalada. Calamo-nos, curvamo-nos e cremos que o mito do príncipe superará toda a dor, solidão e violência. Passivas, em busca de uma “cara metade”.
Por intermédio de exemplos familiares e ensinamentos sócio-religiosos, é-nos transmitido que o “amor verdadeiro”, tudo supera. Torna-se algo essencial ao feminino perdoar as falhas masculinas, sem que jamais abdique das relações perniciosas.
“Ele é ciumento porque ama-te e deseja cuidar-te”, “ele deseja acessar o teu celular? Entregue-o! Afinal, quem não deve, não teme. ” — Escutamos.
Uma das estratégias do opressor, trata-se de construir uma atmosfera na qual sua vítima sinta-se agraciada por ocupar a condição subalterna. Afirmam desejar protegê-la, amá-la, torná-la uma “princesa”. Quando, em verdade, almejam obter o domínio sobre suas vidas, aprisionando-as.
Quando mulheres associam amor à violência e passividade, reproduzem a lógica patriarcal à qual foram socialmente submetidas. Doutrinar meninas a crerem que rapazes são-lhes grosseiros por desejarem-nas, trata-se de algo extremamente perigoso. Ensiná-las a jamais imporem-se ou questionarem as atitudes de um homem, é diminuí-las. Incentivá-las a abdicarem dos sonhos e realizações pessoais em prol de relacionamentos, família e casamento, é podá-las em sua própria essência, torná-las ovelhas que, cordialmente, dirigir-se-ão ao próprio matadouro.
“O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. ”
1 Coríntios 13:4–7
– Realmente, deveria?
Amor, Mulheres e Mídias
No escopo das sociedades pós-contemporâneas, a subjetividade feminina estrutura-se sob a insígnia da sociabilidade. Vigoram aspectos relativos ao entretenimento, perspectiva cultural e cultura de massa, os quais influenciam a construção sígnico-subjetiva dos indivíduos. Deste modo, a imagética suscitada na representação da classe feminina, torna-se uma contundente problemática.
Pois, a ótica estereotipada, sexista, machista e subalternizante trata-se da praxe em sociedades patriarcais, as quais, desde gravuras rupestres, pinturas e costuras, atrelam o feminino aos valores obtidos nas disputas de poder. A fêmea sempre tratar-se-á de um troféu; meigo, amável, sexualizado e dominável. Na atualidade, por intermédio de anúncios televisivos, revistas, propagandas, filmes e músicas os quais modulam comportamentos e transmitem a perspectiva social hegemônica a respeito da mulheridade.
No âmbito emocional, influências midiáticas mesclam-se às entrelinhas de todas as atuais relações humanas. Reproduzimos aquilo em que espelhamo-nos. E, usualmente, espelhamo-nos naquilo o que consumimos. A citar a indústria musical, ser-me-á simplório exemplificar e utilizar-me de produtos de nosso próprio país. Canções e performances largamente difundidas, transmitem o discurso o qual influencia e permeia o imaginário brasileiro.
“Por causa de você
Não posso mais entrar em casa
Por causa de você
Perdi minha liberdade
Te entreguei minha vida
Só fiz tua vontade
Briguei com o mundo
Larguei tudo
Eu não olhei pra trás. ”
– Kelly Key, “Por Causa de Você”.
A música performada pela cantora Kelly Key, explicitamente narra uma relação abusiva, na qual, o domínio exerce-se pelo homem descrito por seu eu lírico. Porém, apesar do teor realista e livre de eufemismos, a letra fora considerada “romântica” pelo público da época. Contudo, é-nos possível encontrar diversos modelos atuais, tal:
“Ciúme não
Excesso de cuidado
[…]
E não me leve a mal
Se eu destravar seu celular com sua digital
Eu não sei dividir o doce
Ninguém entende o meu descontrole
Eu sou assim não é de hoje
É tudo por amor. ”
– Ciumento Eu (part. Matheus e Kauan) Henrique e Diego.
Canções tais, costumam ser rememoradas por alguma parcela da população. Comumente, adolescentes e mulheres adultas. Tais letras, introduzem-nos fielmente aos conceitos culturais hegemônicos vigentes na sociedade brasileira. A mulher, tal “propriedade privada” em relacionamentos românticos, permanece a ser concebida em tais modos no imaginário popular.
Estereótipos nocivos igualmente sucedem em produções cinematográficas e televisivas. Quem jamais assistira à um longa-metragem no qual a insistência masculina no intuito de obter um relacionamento, concebe-se tal comprovação inquestionável do “amor verdadeiro”?
Um ocorrido extremante expressivo, encontra-se na série estadunidense The Big Bang Theory. A personagem Penny trata-se de uma mulher construída sob o estereótipo americano da “dumb blonde”, a conviver com supostos gênios pós-contemporâneos das ciências exatas. Constantemente, salientam a sua suposta insignificância intelectual, por intermédio de diálogos estereotipados, comentários sexistas e o próprio arquétipo de “mulher sexy e ignorante” o qual performa. Ademais, Penny estabelece um relacionamento com o personagem Leonard, no qual, torna-se explícito o fato de que ele insistira e a assediara até que simplesmente cedesse. Tal cena, fora utilizada enquanto uma espécie de alívio cômico. Entretanto, os atos descritos tratam-se de coerções emocionais às quais mulheres são continuamente submetidas. Insistência + chantagem emocional = enfraquecer uma mulher até que aceite relacionar-se.
A ausência de personagens femininas complexas, autênticas e não-hipersexualizadas, fomenta o arquétipo da mulher submissa e subserviente. Almejamos adequar-nos aos estereótipos. Homens, almejam mulheres socializadas em tais estereótipos. O círculo vicioso instala-se.
Considerações Finais e Depoimentos
A socialização feminina culmina na extirpação de uma personalidade forte, marcante e incisiva. Características tais, são preteríveis. Afinal, qual homem haveria de interessar-se por uma mulher a qual não enquadrasse-se nos estereótipos da feminilidade? A educação, trajetória e aspirações socialmente impostas às mulheres, culminam e preparam-nas para o jugo masculino. Uma mulher, caso solteiras, trata-se de uma infeliz, a qual “ficara para titia”, ou tornara-se a “louca dos gatos”. O prestígio e reconhecimento social é-nos atribuído a partir do status civil. Enquanto, homens solteiros possuem charme e valor, uma mulher solteira trata-se de um ser desprezado e problemático. Mulheres não são encorajadas a desenvolverem-se em própria individualidade e afetividade. Tampouco, descobrir como amam, desamam e desejam amar.
Inúmeras mulheres tão somente submetem-se às imposições sociais, morais e religiosas, sem jamais questionarem-se a respeito. Há uma doutrinação sócio-comportamental a qual, usualmente: vence. Está matando-nos. A dependência emocional adoece-nos; enfraquece e submete. A concepção de mulher enquanto ser subalterno é-nos tão marcante e contentamo-nos com migalhas. Caso um homem não bate-nos, ele “trata-se príncipe”. Enfraquecem-nos e tornam-nos desesperadas e aptas a aceitar qualquer “amor” que um homem consiga oferecer.
O amor romântico tal o conhecemos, tem sido um instrumento massivo de dominação, aprisionamento e poda de mulheres.
Aprisionadas em relacionamentos abusivos, sequer é-lhes possível libertarem-se, acostumam-se aos grilhões, aquietam-se. Caso tentem impor-se, são silenciadas por amigos, familiares, ademais, o temor recorrente em Brasil. A violência intensifica-se, tapas evoluem para chutes que evoluem para socos e ocorre o tão odioso… feminicídio. São mortas. Assassinadas por homens abusivos que validam-se de toda a construção social a qual empurra-nos, ingenuamente, aos seus braços.
Durante semanas, entrevistara mulheres sob a insígnia de tais questionamentos:
1 — Como fora o teu processo de construção emocional e sexual baseado naquilo que aprendeste quando criança; com familiares, amigos e através da grande mídia?
2 — Já estiveste em um relacionamento abusivo? Caso sim, poderias relatar-nos como sentira-se?
3 — Qual conselho darias à mulheres que almejam deixar um relacionamento abusivo?
Respostas advieram das mais variadas classes femininas. Mulheres adultas, adolescentes; heterossexuais, bissexuais e lésbicas:
“Eu sou deficiente física, nunca estive em um relacionamento, e cresci me conscientizando que jamais entraria no espectro emocional/sexual de um homem pelo simples motivo que eu nunca vou corresponder às expectativas e ideias de “amor romântico” vendidos. Quando a grande mídia representa pessoas como eu, é de forma tão sanitizada que torna basicamente impossível qualquer idealização de relacionamento real pra mim. Basicamente, pessoas como eu não existem em sua totalidade, não no meu gênero: se eu fosse homem, a história seria outra. ” — Relata a entrevistada A. M.
“Quando estava com minha avó, ela era extremamente rígida e gostava de ordem, não aturava coisas que não estivessem conforme os costumes religiosos a qual seguia. Não tive nenhuma experiência sexual antes dos quinze anos, nem havia beijado ninguém antes disso. Era tema proibido na casa de minha avó, e na casa de minha mãe, não queria saber, pois na minha pré-adolescência brigávamos muito. Apenas observava o comportamento apresentado por ela. ” — Relatou M. S.
“Como eu sou autista, não assimilo bem convenções, sempre tentaram me corrigir por não adotar papéis e estereótipos. Isso incluiu ouvir “prefiro filha puta e drogada do que sapatão”, “não seja valentona”, das lésbicas “se for pra ficar com quem parece homem, fico com homem”, “você não pode se arrumar nem eventos? Passar um batonzinho?”, etc. Foi uma tortura, hoje isso me afeta muito menos, mas foram muitos anos de resistência. ” — Desabafa a entrevistada P. F.
“Do que eu lembro, minha família sempre achou que eu tinha que ter namorado, as perguntas sempre eram as mesmas. ” — Pondera a entrevistada A. C.
“Me convenci arduamente de que só poderia fazer sexo depois do casamento, chorava só de imaginar fazendo antes e em hipótese alguma sentir atração por mulheres. — Sobre relacionamentos abusivos — Sim, ele sempre me fazia sentir que a culpa era minha e que ninguém iria me amar se não fosse ele. E quando eu não queria fazer o que ele queria, me fazia sentir culpada e ingrata. ” — Expõe I. L.
As entrevistadas aconselharam mulheres as quais mantêm-se enclausuradas em relacionamentos abusivos:
“Se ame e saiba que ninguém é mais importante que você no mundo. E que nada compensa o abuso. E não, isso não é amor. ” — I. L.
“Sempre haverá alguém mais compatível com suas expectativas. Peça ajuda, faça terapia, passeie mesmo sem vontade pra ocupar a cabeça. Crie laços e frequente ambientes prazerosos, porque se você estiver saudável, não vai se submeter a qualquer coisa. ” — P. F.
“Procure ajuda com alguém de confiança. Você vai estar melhor fora desse relacionamento, acredite. ” — M. C.
“Mulheres, vocês não precisam de homens. Nada do que ele te diz é real. Leopardos não mudam suas pintas, nem homens mudam de comportamento. Vocês não são salvadoras de ninguém. ” — A. M.
O amor tem sido o ópio das mulheres, o maior ludibriamento; utilizado tal estratégia direcionada à domesticação e dominação. Cabe à nós, subverter tais convenções sociais. Libertar-nos, conhecer-nos e descobrirmo-nos. O que sentes? O que queres? O que é-te um relacionamento saudável? Questione-se constantemente. Vivenciar o amor em modos saudáveis, requer superar obstáculos pessoais. Contudo, principalmente, coletivos
Só uma nota: nós brasileiros somos considerados "não-ocidentais"(non-western). Descobri isso recentemente num fórum de geopolítica enquanto procurava dados sobre Império…